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Minha psicóloga e eu – que relação é essa?

Nossos encontros são frequentes e neles eu te escuto com toda atenção e respeito verdadeiramente a pessoa que és. Rimos e brincamos junt@s, acolho o teu choro a tua raiva e, sempre que necessário, confronto as tuas atitudes, sem me importar se deixarás de gostar de mim ou não. Mostro aspetos sobre ti que tu nem sequer havias percebido, mas encontramos isto junt@s!

Então, o nosso tempo do encontro termina e isso representa mesmo a nossa despedida por aquela semana. É verdade, terás ainda que pagar pelo tempo que estive a ouvir-te.

Em alguns momentos, sabemos disto, pensaremos um/@ n@ outr@ durante a semana. Às vezes poderemos sentir certa ansiedade pelo nosso próximo encontro. Porém, eu não motivarei conversas fora do nosso encontro, e isso poderá te deixar confus@: “Enfim, que tipo de relação é essa?”.

Este é um tema que precisa estar claro na psicoterapia. A pessoa com quem encontras-te semanalmente não é tua amiga íntima, um tipo de mãe ou de namorada, ou qualquer outro tipo de relação, ela é a tua Psicóloga.

É por isso que não é indicado que faças terapia com alguém com quem já tenhas outro tipo de relação (amigo, cliente ou colega de trabalho, muito menos um familiar). Nestes casos, as fontes de informação que a psicóloga terá de ti serão diversas e o vínculo entre terapeuta e cliente sofrerá outros tipos de interferência.

É preciso que confies em mim livremente, sem receios. É preciso que eu também possa ser o máximo profissional contigo, sem medo de perder uma amizade.

É na nossa relação, no decorrer do teu processo de autoconhecimento, que tu te sentirás a vontade para examinar e experienciar as tuas vivências. Te acompanharei na ressignificação dos teus valores e crenças, na ampliação de sua consciência, para que sejas capaz de modificar a tua forma de estar-no-mundo.

O meu objetivo é que fiques fortalecido e consciente de ti mesmo, ao ponto de não precisares mais dos meus serviços.

É por isso que fazemos um contrato, um Consentimento Informado, ao início do processo, para deixar claro o tipo de atendimento que tu, cliente, receberás e o valor que pagarás pelo serviço prestado.

Poderemos nos encontrar ocasionalmente pela cidade e eu esperarei a tua iniciativa. Lembra-te que até mesmo a relação é confidencial, portanto, respeitarei e compreenderei se não me cumprimentares. É um direito teu.

Somos terapeuta e cliente, sem “apenas”, pois esta relação tem uma profundidade sem igual, baseada na responsabilidade, na integridade, procurando sempre promover o teu bem-estar e não te prejudicando, nem te negligenciando.

Portanto, meu cliente, minha cliente, fico tão grata por teres me escolhido como a tua psicóloga, por confiares em mim as tuas mais profundas dores, as tuas lágrimas e as tuas novas conquistas!

Até a próxima sessão!


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